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SETEMBRO: Outono no Sul da França

agosto 10, 2012 in Quando Viajar, Todos os Posts

por Natália Viana.

Uma das épocas mais deliciosas para visitar o sul da França é o Outono, quando as folhas secas ganham nunces douradas sob o agradável céu ensolarado e as uvas estão no ponto certo de serem colhidas. Em setembro, o mês que inaugura a estação, há diversas feiras e festivais para celebrar a ocasião, com destaque para o Festival da Colheita da Uva, em Nîmes, e o Festival do Arroz, em Arles. Read the rest of this entry →

AGOSTO: Festival de Esala Perahera no Sri Lanka

junho 29, 2012 in Quando Viajar, Sem categoria, Todos os Posts

Por Natália Viana

Antiga capital religiosa do Budismo no Sri Lanka, Kandy abriga o famoso templo Sri Dâlada Mâligâwa (conhecido como templo do Dente), que tem em seu sacrário o canino esquerdo de Buda, o qual, segundo diz a lenda,  foi salvo de sua pira fúnebre após a sua cremação. Por abrigar o objeto mais reverenciado pelos budistas, a cidade foi reconhecida como sítio sagrado em 1988,  quando a Unesco a declarou Patrimônio da Humanidade.

Entre o final de julho e os primeiros dias de agosto é celebrado em Kandy o festival Esala Perahera, a maior celebração budista do mundo, que atrai quase 1 milhão de pessoas por ano. Por dez dias, procissões de dançarinos do fogo, malabaristas, músicos, elefantes, acrobatas, nobres e mulheres com trajes tradicionais vão ao templo venerar o objeto sagrado.

Na última noite do festival, as celebrações culminam em um ritual em que milhões de devotos entram no templo, cada um segurando uma vela acesa, e circundam o santuário como sinal de respeito. Quem visita o destino nesta época e presencia o festival, tem uma visão espetacular e inesquecível, e costuma se emocionar bastante com a vibração que vem das cores e da devoção dos peregrinos.

Mas, mesmo se a sua viagem ao Sri Lanka não coincidir com esta data festiva, não deixe de visitar o templo que é, por si só, um lugar magnífico: situado na margem do lago Kanky, o conjunto de construções de telhados vermelhos inclinados é discreto e austero, escondendo seus interiores de design elaborado, que faz uso de incrustações de laca, marfim e madeira. Lá, o dente repousa sobre uma flor de lótus dourada, encaixada em um porta-jóias sobre um trono protegido por duas presas de elefante. No complexo, também situa-se o antigo palácio do rei.

Dica: jamais tire fotos em frente ou ao lado de uma estátua de Buda, pois isso é considerado extremamente desrespeitoso.

Tenha uma amostra do que é o festival:

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AGOSTO: Natureza resplandece no verão do Alasca (EUA)

junho 1, 2012 in Quando Viajar, Todos os Posts

por Natália Viana

Abrangendo uma área que vai do Círculo Polar Ártico às margens da baía de Kachemak, o Alasca é o maior estado norte-americano e não faz fronteiras com nenhum outro estado do mesmo país, o que lhe confere uma atmosfera de santuário isolado. Inclusive, tem sido exatamente tal isolamento o principal responsável pela preservação de sua vida natural quase que intocada: são mais de 120 milhões de acres de florestas, sendo apenas 1% do território habitado.

Assim sendo, quando se ouve falar em Alasca, muitas pessoas imaginam um local inóspito, coberto de gelo por todos os lados, castigado por rigorosas temperaturas gélidas a maior parte do ano e habitado apenas por ursos polares, focas e alguns escassos esquimós. Poucos sabem que, na verdade, o Alasca trata-se de um dos destinos mais incríveis do planeta, que esconde riquezas e diversidade.

Sua vida animal abundante inclui ursos pardos, ursos negros americanos, alces, águias, leões marinhos, morsas, orcas, baleias jubarte e baleias azuis – o maior animal do mundo.  Seus variados ecossistemas alternam-se entre tundras secas, florestas úmidas, geleiras e até um deserto com dunas de areia.

Suas inusitadas e interessantes características geográficas, somadas ao fato de que lá, no verão o sol brilha durante 24 horas e, no inverno, a noite reina absoluta, fizeram com que o Alasca ficasse conhecido como a “terra dos contrastes”. Aliás, são esses extremos de luz solar que fazem com que o mês de agosto, quando o verão já está no fim, seja o ideal para quem quer conhecer o Alasca, pois é quando há um maior equilíbrio entre dia e noite e as temperaturas ainda são amenas.


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JULHO: Salzburgo, a terra de Mozart

maio 11, 2012 in Quando Viajar, Todos os Posts

por Thiago Gambôa.

Salzburgo, na Áustria, é a cidade onde nasceu Wolfgang Amadeus Mozart, um dos mais conceituados compositores da música erudita, com mais de seiscentas obras conhecidas.

O destino é muito procurado por suas belezas naturais, rica arquitetura de valor histórico e também por suas estações de esqui. Mas, como não poderia deixar de ser, a música é a estrela principal. Salzburgo conta com mais de quatro mil eventos culturais durante o ano, incluindo o famoso Festival de Verão, o maior evento mundial no domínio da ópera, teatro e música clássica, que se estende por cinco semanas, tendo início em julho. Neste período, salas de concerto, palácios e igrejas são palco de apresentações de músicos de renome mundial. Read the rest of this entry →

JUNHO: Inti Raymi, a festa do Sol no Peru

abril 13, 2012 in Quando Viajar, Todos os Posts

O Inti Raymi, Festa do Sol, era a celebração mais importante do império inca. Acontecia na data do solstício de inverno no hemisfério sul, como uma forma de agradecer pelas boas colheitas e homenagear o deus Sol. Nos dias de hoje, é feita uma representação desta majestosa festa nas ruínas de Sacsayhuamán, a 3 km de Cusco.

Na época dos incas, esta cerimônia se realizava na praça Aucaypata, hoje, Plaza de Armas de Cuzco, sendo assistida pela totalidade da população da cidade (talvez umas 100 mil pessoas). No dia 24 de junho (solstício de inverno no hemisfério sul), quando a Terra se encontra no ponto de sua órbita mais distante do Sol, começava o ano novo incaico, evento associado ao próprio surgimento da etnia inca.

Neste dia, o soberano e seus parentes esperavam descalços na praça pelo surgimento do Sol. Colocando-se de cócoras, com os braços abertos e jogando beijos para o ar, recebiam o astro-rei. Então o inca, com dois vasos de ouro, brindava com chicha: do vaso da esquerda bebiam os parentes do soberano, e o vaso da direita era derramado em uma jarra de ouro.

Depois, todos iam ao Corincancha (ou Qorikancha, o “Templo do Sol”) e adoravam o Sol. Os curacas entregavam as oferendas que haviam trazido de suas terras e logo o cortejo voltava à praça, onde se realizava grande sacrifício de animais ante o fogo novo que se acendia utilizando como espelho o bracelete de ouro do sumo sacerdote. A carne dos animais era repartida entre todos os presentes, assim como grande quantidade de chicha, prosseguindo os festejos durante os dias seguintes.

Hoje, o Inti Raymi, como não poderia ser de outra forma, tem um aspecto distinto, de espetáculo dirigido tanto aos turistas quanto aos próprios cuzquenhos, para quem é um ponto de referência de sua consciência nativa. Por este último aspecto, desperta tanto entusiasmo e participação maciça. A representação, da qual participam milhares de pessoas, começa em frente ao Coricancha, de onde o “Inca” realiza uma invocação ao Sol. Os espectadores, entretanto, esperam na esplanada de Sacsayhuamán, até que o cortejo se apresente.

Com quase sessenta anos de existência, o novo Inti Raymi é agora parte inseparável da vida de Cuzco. Não só é a principal cerimônia do mês na cidade, mas também sua fama transcendeu as fronteiras peruanas e também, dentro delas, tornou-se um exemplo para outros festivais de identidade nacional.

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