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Estive Lá – Ruanda, na montanha dos gorilas

setembro 25, 2012 in Estive Lá, Todos os Posts

Por Claudine Blanco.

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AFRICA DOS MEUS SONHOS

Capítulo IV – Ruanda, na montanha dos gorilas

A África sempre foi um continente muito especial para mim. Você pôde acompanhar o relato de cada uma das vezes que estive lá através do nosso blog (aqui), mas havia um lugar específico que eu sempre tive muita vontade de visitar. Como este também era o sonho de um grupo de amigos,  juntamos a turma e começamos a agitar essa viagem.

Então, um dia a ligação chegou e o sonho estava bem próximo de ser realizado. Estava confirmado, definitivamente iríamos para Ruanda… Na Montanha dos Gorilas! Read the rest of this entry →

Descubra – Botsuana: um lugar onde pode se fazer mais do que caçar elefantes

setembro 18, 2012 in Descubra, Todos os Posts

Saiu no Terra Turismo:

Os holofotes do mundo se voltaram para Botsuana, país do sul da África, quando o rei da Espanha, Juan Carlos, fraturou o quadril caçando elefantes. O rei foi criticado pelos espanhóis por gastar milhares de euros em seu lazer, enquanto a Espanha vive uma crise econômica, mas também pelos ecologistas, já que Juan Carlos apadrinha em seu país uma das maiores ONGs ecologistas do planeta, a WWF.

Deixando as polêmicas de lado, o rei não escolheu este destino por acaso. Enquanto países como Quênia, Tanzânia e África do Sul são os mais escolhidos pelos turistas para um safári e avistar os principais animais africanos, o Botsuana se mantém como um segredo relativamente bem escondido da África. Read the rest of this entry →

Estive lá – Namíbia e Botswana

junho 14, 2012 in Estive Lá, Todos os Posts

Por Claudine Blanco.

 

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AFRICA DOS MEUS SONHOS

Capítulo III – Namíbia e Botswana

Quando recebi o convite para a viagem, intitulado “Namíbia e Botswana VIP”, mal acabei de lê-lo e minhas malas já estavam prontas – mesmo sem ter ainda o descritivo de seu roteiro.

O “VIP” significava que faríamos todo o roteiro em avionetas, ou seja, a maneira mais top de se viajar por esses países, os quais possuem lugares tão remotos, que chegar lá é mais que uma aventura. Assim como no Quênia e na Tanzânia, podemos fazer roteiros pelas diversas regiões da Namíbia e de Botswana de diversas maneiras, sendo que há muita gente que prefere ainda fazer essa viagem em duas etapas distintas, com mais calma, visto que são muitos os atrativos que cada um desses dois países oferece.

Nesse roteiro conheceríamos na Namíbia, além da capital Windhoek, o Parque Nacional Etosha e Sossussvlei, a região do Deserto da Namíbia.

De Johannesburg embarcamos em um vôo de aproximadamente 2 horas com destino à simpática cidadezinha de Windhoek, capital da Namíbia, onde pernoitaríamos, para no dia seguinte começarmos nossa aventura com destino ao Parque Nacional Etosha. Como mencionara, a partir desse momento todo o nosso deslocamento seria em uma avioneta, desembarcando na pista de pouso privativa próxima ao lodge em que ficaríamos hospedados.

A região do Parque Nacional Etosha é belíssima, bem parecida com o Krueger Park, com o mesmo tipo de vegetação e também com muitos animais espalhados para nossos safáris. E lá estavam os Big Five!

Seguimos viagem de volta a Windhoek para reembarcar para o Deserto, o qual era um dos momentos mais esperados da viagem, e foi simplesmente fantástico!

A chegada ao deserto é impressionante: primeiro avistamos algumas cadeias rochosas com algum tipo de vegetação – que vai se escasseando ao longo do trajeto, formando aquela imensidão de areia –, e, lá ao fundo, as imponentes dunas. Pousamos no meio do nada, onde era difícil de imaginar que haveria alguma coisa além da aridez do deserto. Mas, lá estava nosso guia em seu 4×4, a postos para nos levar ao nosso espetacular lodge.

No deserto, presenciamos uma pequena tempestade de areia, quase voamos de balão (o vento não permitiu), contemplamos um belíssimo pôr do sol, escalamos as dunas, vistamos um cânion e até fomos saudados pelo arco-íris e pela lua cheia. Além disso, ainda tivemos a oportunidade de jantar no meio do deserto e, de quebra, ser recepcionados com o simpático staff cantando belíssimas canções africanas.

Já que estamos falando do Deserto da Namíbia – considerado o mais antigo do mundo –, não poderíamos deixar de falar sobre as dunas que ficam
nessa região de Sussussvlei, que são consideradas as maiores do mundo, com mais de 350 m.

 

Já na Botswana, conheceríamos Kings Pool (na região do Chobe National Park), Chitabe e Vumbura (no Delta do Okavango), além é claro de Maun, a capital.

Kings Pool é uma região muito famosa pela quantidade de elefantes. Em Chitabe, já no Delta do OKavango, todos eles estavam lá…zebras, girafas…

E, por fim, Vumbura, bem no meio do Delta do Okavango. Essa região é bem parecida com o nosso Pantanal e lá tive a experiência de, além de fazer os safáris normais, fazer safáris de barcos a motor e em canoas típicas da região, chamadas Mokoro.

 

 

 

 

Fim de mais uma aventura, dessa vez um pouco mais radical, pois ficar sem telefone e internet durante uma semana foi um pouco selvagem demais.

E o melhor de tudo… Logo tem mais!

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Faltam palavras para agradecer à operadora, parceira e amiga, Deusa, que organizou e nos acompanhou nessa e nas outras viagens (África do Sul, Quênia e Tanzânia) que, como sempre, foram perfeitas. Além de proporcionar essas experiências incríveis para o meu trabalho e para a minha vida, você é parte fundamental dessa minha história de amor com a África e jamais me esquecerei disso. Portanto, minha amiga, para sempre, obrigada!

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Estive lá – Quênia e Tanzânia

junho 13, 2012 in Estive Lá, Todos os Posts

Por Claudine Blanco.

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AFRICA DOS MEUS SONHOS

Capítulo II – Quênia e Tanzânia

Quem já leu meu post sobre a África do Sul (confira aqui), irá entender que o continente africano para mim é um destino especial, a realização de um sonho de criança, que na primeira vez vivido foi paixão instantânea, e que nessa volta a Quênia e Tanzânia se transformou em amor verdadeiro.

Nesse post vou relacionar os principais pontos a serem conhecidos destes dois países e a maneira como eu o fiz, contudo, existem várias opções de logística para se chegar a cada um desses lugares, as quais podem ser feitas de diversas maneiras, com bastante ou pouco tempo, de carro ou de avião, e não necessariamente existe um modo ideal de se fazer isso, desde que você conheça absolutamente tudo.

Para fazer esse roteiro, o ideal é fazer um país primeiro e depois voltar em uma próxima oportunidade para fazer o outro. Porém, quando não se tem muito tempo disponível – como era o meu caso – e opta-se por fazer os dois países de uma só vez, pode ser um pouco corrido, mas não deixa de ser uma experiência inesquecível.

Minha viagem começou pelo Quênia. Cheguei à África por Johannesburg, em um vôo de 8 horas desde São Paulo, e reembarquei em outro voo de cerca de 4 horas até Nairóbi, capital do Quênia. Pernoitamos na cidade e nos preparamos para a saída no dia seguinte.

Logo cedo, nosso guia nos aguardava em um veículo 4×4 com destino à reserva de Massai Mara, a principal do Quênia. Desde o momento em que saímos da cidade já percebi que seria uma grande aventura! Nossa primeira parada foi no Rift Valley, onde avistamos um pedacinho dessa fenda que segue por mais de 5.000 km.

Diferente do Kruger Park, em que saíamos em determinados horários para fazer safáris e depois retornávamos, a própria viagem até o Massai Mara era o safári em si. Ao longo do percurso de 270 km, paramos para tirar milhares de fotos, de modo que a viagem estendeu-se ao longo do dia inteiro (acredito que ela tenha durado umas 5 horas, mas é difícil manter-se a noção do tempo quando se está tão maravilhado).

Nunca em minha vida tinha visto tantos animais juntos: eram milhares deles espalhados pelas planícies! Uma infinidade de gnus, zebras, gazelas e vários tipos de antílopes, que, juntos, formam a maior concentração de animais dali, responsável pelo maior evento natural de movimentação animal, a tão famosa migração. De dezembro a março eles partem em busca de pastagens, do Massai Mara (Quênia) para o Serengueti (Tanzânia), e de julho a novembro eles fazem o inverso, passando pelo Rio Mara e seus crocodilos, em um arriscado percurso de quase 1.000 km.

E é lógico que atrás desses animais vêm também todos os outros, inclusive os Big Five. Assim, nessas ocasiões, a observação da vida animal é fácil e abundante: não se vê apenas um leão, uma girafa, um elefante… Eles são muitos! Com animais por toda parte, foram dias e dias de safáris, muitas e muitas fotos e, é claro, muitos pores do sol.


Além dos safáris, no Quênia, uma das coisas mais bacanas que fiz foi visitar uma tribo Massai. Poder ver como eles vivem, visitar suas casas e conhecer sua história, foi incrível!

Na sequência da viagem, atravessamos a fronteira entre Quênia e Tanzânia de carro, trajeto que também pode ser feito de avião, retornando-se a Nairóbi.  Contudo, a forma como fizemos, apesar de mais longa, nos possibilitou conhecer um pouco mais a vida na Tanzânia, cruzando por vilarejos ao longo do trajeto e encontrando o povo local.

Fomos direto para o Parque Nacional do Serengueti, que é o maior da Tanzânia. Lá também a concentração de animais é imensa, possibilitando muitas experiências em meio à vida selvagem


Dentro da Tanzânia, a maior parte das locomoções nós fizemos pelo ar, as quais nos proporcionaram uma experiência incrível: sobrevoamos milhares de animais em pequenas avionetas (pequena mesmo, viu gente! E é preciso tomar cuidado, porque nelas há muita restrição quanto ao peso da bagagem).

De lá de cima avistamos a cratera de N’Gonrongoro, declarada Patrimônio Mundial – datada de 2 milhões de anos, com 19 Km largura e 600 m profundidade, ela mantém sua vida selvagem preservada. Também avistamos o monte Kilimanjaro, antigo vulcão que faz fronteira com o Quênia e que tem o seu topo, a quase 6.000 m de altura, coberto de neve.

Na Tanzânia também tivemos a experiência de poder ficar em um dos Lodges mais tops da África, o Singita Faru Faru. Se alguém duvidar que aquele lugar exista, creia, ele existe sim e vale cada centavo.

Do Serengueti fomos até Arusha, a capital da Tanzânia, e de lá pegamos um voo de aproximadamente 1h30 até Zamzibar. A vista do avião na chegada à ilha é tirar o fôlego!

Essa pequena ilha da Tanzânia de influência muçulmana, localizada no oceano Índico, é um paraíso. Suas águas cristalinas e seus resorts luxuosos, sem dúvida, são uma boa pedida para descansar à beira mar depois de tantas aventuras em meio à vida selvagem.

 

Tombada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, a parte velha da cidade, chamada Cidade de Pedra (Stone Town), com suas ruelas e famosas portas é um capitulo à parte.

Enfim, hora de voltar para casa… Desta vez trazendo na bagagem, além de muitas lembranças, a coragem necessária para enfrentar uma nova vida. Definitivamente a África é um lugar surpreendente! E eu sabia que iria voltar em breve.

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Estive lá – África do Sul

junho 12, 2012 in Estive Lá, Todos os Posts

Por Claudine Blanco.

ÁFRICA DOS MEUS SONHOS

Capítulo I – África do Sul

Quando criança, eu assistia a vários documentários mostrando a África que, na maioria das vezes, eram sobre a vida dos animais. Mas, apesar de eu gostar bastante de ver os animais, o que mais me chamava a atenção era sempre a paisagem, principalmente quando aparecia o pôr do sol. Aquelas cores, a savana, aqueles animais caminhando e aquela bola de fogo ao fundo me encantavam e eu pensava se algum dia veria aquilo ao vivo.

A primeira vez que estive na África, em 2006, eu mal acreditava que aquilo estava acontecendo: eu veria meu primeiro pôr do sol na savana! Definitivamente faltam palavras para descrever aquele momento, mas posso dizer com certeza que foi muito mais do que eu imaginava: foi simplesmente impossível não me apaixonar por aquele lugar.

Meu roteiro dessa primeira vez era a África do Sul, visitando a região do Kruger Park, onde faríamos os tão esperados safáris, depois indo até Sun City, conhecer esse complexo de lazer com seu hotel “6 estrelas” – o famoso The Palace –, e acabando na cidade de Cape Town, mais conhecida por nós como Cidade do Cabo, considerada uma das mais belas do mundo.

Saindo de São Paulo, embarquei pela South African Airways (SAA) com destino a Johannesburg, em um voo direto de apenas 8 horas. Chegando lá, esperado o tempo de conexão, já reembarcamos em um vôo de 45 minutos com destino ao aeroporto de Kmia, em Nelspruit, que cobre a região sul do Kruger Park. Na sequência, pegamos mais um transfer terrestre de aproximadamente 1h30 até o nosso lodge na reserva privada de Sabi Sands. Existem outros aeroportos locais que cobrem o centro (Hoedspruit) e a região norte (Phalaborwa) do Parque, além de haver alguns lodges que possuem pistas de pouso particulares. Há também a possibilidade de ir de Johannesburg até a região do Kruger Park de carro, em uma viagem de aproximadamente 5 horas.

O Kruger Park, situado ao norte da África do Sul, é conhecido como o maior parque nacional do país, com aproximados 400 km de extensão, e é indubitavelmente o mais procurado pelos turistas que querem ter a experiência de fazer um safári na África. Além do parque propriamente dito, que é uma região cercada e demarcada, existem nas redondezas várias áreas privativas, chamadas de Reservas, onde fica a maior parte dos hotéis, que são chamados de lodges.

Existem vários tipos de lodges, sendo alguns bem luxuosos, com todo conforto que um hotel 5 estrelas é capaz de proporcionar ou até superar – tendo em vista que estamos no meio da savana. Independente de a sua escolha ser mais ou menos luxuosa, o que com certeza esses lodges irão lhe proporcionar é a pura experiência do safári: sempre ao amanhecer e ao entardecer seu destino será partir em jipes 4×4 à procura dos animais espalhados pela savana. Chamados de Game Safaris (por que definitivamente é um jogo), o objetivo é poder ver de perto o maior numero possível de animais em seu habitat natural. Zebras, girafas, hipopótamos, gnus, chitas, uma variedade imensa de antílopes e, obviamente, os tão sonhados Big Five.

Maquinas fotográficas a postos não dão conta quando damos de cara com leões, leopardos, rinocerontes, elefantes e búfalos. Eles são denominados Big Five por que são os maiores, os mais perigosos e os mais difíceis animais de serem caçados (antigamente, quando era permitido). Sorte de quem consegue ver todos esses em uma única viagem…. Eu tive!

Depois de tanta sorte e de tanto apreciar o tão sonhado pôr do sol, seguimos de volta até Johannesburg e tomamos um transfer terrestre de aproximadamente 2 horas até o complexo de Sun City. Inaugurado em 1979, como realização do sonho de um magnata do ramo hoteleiro, esse complexo de entretenimento e lazer conta com hotéis, restaurantes, teatro e cassino. E é lá que está o famoso hotel The Palace, considerado o único hotel “6 estrelas” da África. Exageros à parte, esse hotel temático encanta e, com certeza, é capaz de proporcionar momentos inesquecíveis de lazer para toda a família.

Nossa viagem continuou até Cape Town, em um vôo de aproximadamente 2h10 desde Johannesburg. Cidade que a principio foi colonizada pelos Holandeses e depois passou definitivamente para o domínio Inglês, Cape Town é a segunda maior cidade da África do Sul e um de seus mais importantes pólos industriais e comerciais, visto que abriga uns dos principais portos do país.  Mas, o que a torna popular para os turistas é a sua indiscutível beleza, com destaque para o seu principal cartão-postal: a famosa Table Mountain (montranha da mesa), um paredão que protege a cidade.

Em Cape Town há inúmeros passeios e atrativos que se pode conhecer. Mas cuidado pessoal: embora alugar um carro pareça interessante, o melhor mesmo é ir em tours, pois a estrada é mão inglesa e dirigir do lado contrário pode ser uma aventura muito perigosa para nós brasileiros!

Logo no primeiro dia fiz um city tour visitando os principais pontos, até chegar, no fim da tarde, à Table Mountain, de onde peguei um teleférico e subi até o seu platô para avistar a cidade toda e  contemplar o pôr do sol de um ponto privilegiado. Passeio imperdível!

Na cidade aproveitei também para passear a pé pelo Waterfront, região do porto onde há inúmeras lojas e restaurantes.

Relembrando as aulas do colégio, peguei a estrada, num tour com destino ao Cabo da Boa Esperança (Cape of Good Hope), também conhecido como Cabo das Tormentas – um importante marco, pois é onde os oceanos Atlântico e Indico se encontram, facilitando assim o tão historicamente famoso Caminho das Índias, além de proporcionar paisagens deslumbrantes que são abrigo de animais marinhos. O caminho até lá vai margeando o Atlântico e passa por várias praias, sendo possível fazer uma parada na ilha das focas e na pinguineira – diversão garantida para crianças e adultos.

A 50km de Cape Town visitei também a região das famosas vinículas Sul Africanas, nos arredores da charmosa cidade de Stellenbosch. Não há amante de vinhos que resista!

Para os que possuem mais tempo para conhecer a região, ainda há muitas outras atrações. Em frente à cidade de Cape Town está a Ilha Robben, conhecida por ser a prisão onde ficaram alguns dos mais famosos presos políticos, como Nelson Mandela na época do Apartheid. Outra boa pedida é fazer uma extensão para a Rota Jardim, que vai de Cape Town até Port Elizabeth (716 km), passando pelo maior bungee jumping do mundo (216 m) na Bloukrans River Bridgemas, próxima à cidade de Plettenberg Bay – essa eu espero contar em uma próxima viagem!

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