ABRIL: Ilhas Galápagos, no berço da evolução.

abril 19, 2013 in Quando Viajar, Todos os Posts

por Thiago Gambôa

Longe de serem consideradas um paraíso tropical, muitas destas ilhas de formação vulcânica ainda estão emergindo no oceano Pacífico, ao oeste do Equador.. Neste território inóspito e acidentado, onde não há sequer a presença das tradicionais palmeiras típicas da região, chegou a ser definido por Charles Darwin como “os jardins do inferno”.

Mas então, por que se deslocar até os confins do mundo?  Pelo mesmo motivo de Darwin: a fauna única e praticamente intocada que lá se encontra.

Não é preciso ser um cientista para encantar-se com Galápagos, onde 90% dos répteis, 80% das aves e 40% das plantas são endêmicas (existem apenas lá). Cágados-gigantes, de até 275kg que passeiam vagarosamente pelas praias, falcões-de-galápagos, que pousam sem cerimônia em nossas cabeças e leões-marinhos que não se importam que humanos se aproximem de seus filhotes são apenas alguns dos contatos exóticos que se pode ter nas ilhas.

Este tipo de interação apenas é possível devido à pouca intervenção do homem no local. Para manter este frágil e fascinante equilíbrio, as ilhas se tornaram um parque nacional em 1959. As visitas são limitadas e um naturalista guia os grupos para instruir os turistas sobre ecologia, geologia, flora e fauna, além de garantir que as normas do parque sejam cumpridas.

Um cruzeiro que sai de Puerto Ayora, em Santa Cruz, é uma ótima maneira de conhecer as ilhas. Reserve também alguns dias para conhecer Quito e a cidade andina de Otavalo.