Dicas – Conjugando destinos na Europa

março 6, 2013 in Dicas Úteis, Todos os Posts

por Thiago Gambôa.

Na hora de montar o seu roteiro para a Europa, antes de qualquer coisa, há um ponto fundamental a ser desmistificado: não é possível conhecer o continente inteiro de uma só vez!

Tendo isto em mente, surgem as dúvidas: “Quais cidades visitar? Quais meios de transporte utilizar? Quanto tempo ficar em cada destino?” Claro que não há uma resposta genérica para estas perguntas, mas, para ajudá-lo a planejar seu roteiro, a ViaBr trás algumas dicas importantes.

Muitos dos turistas que visitam o velho continente – principalmente se for pela primeira vez – buscam conhecer o maior número de países que puderem. Neste caso, é mais indicado focar o roteiro em destinos mais ao norte, englobando França (de Paris para cima), Bélgica, Holanda, Alemanha e Inglaterra. Lá as distâncias entre as principais cidades são mais curtas do que, por exemplo, na Península Ibérica, o que minimiza o tempo gasto com deslocamentos.

Aliás, subestimar o tempo que se leva para ir de uma cidade à outra é um dos erros mais comuns quando falamos sobre conjugar múltiplos destinos. Deslocar-se, além da viagem em si, envolve arrumar as malas, fazer check-out e check-in em hotéis e aeroportos etc. Desta forma, a regra básica é: não considere os dias de chegada e de saída na sua conta de dias no destino, afinal, você precisará descasar e se organizar.

Outro engano frequente é acreditar que é possível executar por conta própria roteiros prontos, elaborados para excursões. Nestes casos, a logística é muito facilitada, pois há toda uma estrutura de receptivo local em harmonia com o roteiro, como por exemplo, os ônibus que buscam o grupo no hotel e, no trajeto até a cidade seguinte, fazem paradas em atrativos em destinos pelo caminho.

Por conta própria seria difícil conhecer esses atrativos que ficam no meio do trajeto, pois as linhas de transporte convencionais não fazem tais paradas e, no caso de aluguel de um veículo, você teria que se preocupar em encontrar o caminho, bem como vagas para estacionar. Dessa forma, você geralmente vai precisar de mais tempo nas cidades do que pode parecer à primeira vista ao ler o descritivo do roteiro de uma viagem em grupo.

Quanto tempo ficar em cada cidade?

Para orientar o seu planejamento, tome por base que, no geral, grandes cidades, como Madrid, Roma e Berlim, merecem ao menos quatro dias inteiros de sua viagem. Nos casos das enormes Paris e Londres, uma semana seria o ideal para que você possa de fato descobrir seus infindáveis atrativos. Se você não tiver todo esse tempo, tente reservar ao menos cinco dias. Cidades menores, como Edimburgo, Bruxelas e Munique podem ser visitadas com tranquilidade em três dias.

Claro que isto não é uma regra. Em função do tempo disponível, é quase que inevitável passar apenas uma noite em determinadas cidades. Apenas tome cuidado para que isso não se torne uma maratona de uma noite em cada destino. Do contrário, suas férias se tornarão uma rotina estressante de abrir e fechar malas, em que você estará sempre preocupado em chegar a tempo a algum lugar, deixando de desfrutar onde se encontra.

Para evitar que isto aconteça, você pode estabelecer uma base por alguns dias em uma das cidades que você pretendia apenas pernoitar e fazer o famoso “bate-volta” para as demais – desde que elas sejam próximas entre si. Hospedar-se em um único lugar evita todo o desgaste de transportar seus pertences de hotel em hotel, lembrando que o check-out geralmente é ao meio-dia.

Outra estratégia é realizar apenas uma “escala” em uma cidade, em vez de pernoitar. Isto funciona quando as distâncias de deslocamento são curtas e os principais atrativos da cidade de escala concentram-se em uma praça central. Por exemplo: dar uma paradinha em Bruxelas no trecho entre Paris e Amsterdã é uma boa. Em vez de hospedar-se neste ponto intermediário, apenas passe o dia no local e, ao entardecer, dirija-se ao seu destino final.

Nesse caso, duas coisas devem ser levadas em conta: primeiramente, saiba que não dará para conhecer tudo o que a cidade tem a oferecer, então é necessário focar nos principais pontos de interesse. Segundo: o que fazer com sua bagagem? Se estiver de carro, deixe suas malas no porta-malas do veículo, em um estacionamento fechado para não correr o risco de ter sua bagagem furtada. Caso esteja de trem, informe-se sobre os armários das estações, onde, pagando uma taxa, você pode deixar seus pertences durante o dia e pegá-los quando for seguir viagem.

Falando em carro e trem…

Meios de Transporte:

Eis outra dúvida bastante comum: avião, trem ou carro? Como se locomover entre os destinos?

Na verdade, provavelmente você irá utilizar mais de um meio de transporte em seu roteiro. O que irá determinar quais, será a ordem das cidades que pretende visitar.

Se você pretende percorrer longas distâncias, como na Península Ibérica, com certeza o avião é a melhor opção. Voar também é a forma mais adequada de visitar locais onde as ferrovias são lentas, como o Leste Europeu, ou com acesso difícil por terra ou mar, como é o caso da Grécia.

Por ser uma ilha, a Inglaterra também é destino de muitos voos regulares que saem de quase todas as partes da Europa, a preços bastante atrativos. Ao contrário do que muitos imaginam, esta não é a única forma de chegar a Londres. Partindo de Paris, o trem Eurostar, que atravessa o Canal da Mancha por um túnel submarino, é uma alternativa mais rápida do que enfrentar um aeroporto.

Na verdade, os trens são perfeitos para viagens curtas, de no máximo três ou quatro horas – acima disto, o trecho se torna muito desgastante. Também é um engano pensar que esta é uma boa opção para observar as paisagens, afinal, em alta velocidade, tudo que conseguirá ver são alguns borrões passando pela janela. Se o intuito é observar as belezas do caminho, o carro é mais indicado.

O advento do GPS facilitou a vida na hora de navegar por estradas e avenidas de países desconhecidos, mas não se engane: um automóvel pode se tornar um problema nas grandes cidades europeias. Em muitas delas, o transito é restrito no centro e encontrar vagas nos arredores dos pontos turísticos pode ser uma tarefa árdua. Isso sem falar nos congestionamentos. Uma viagem de carro é preferível em viagens tranquilas a locais interioranos ou costeiros.

E, por último…

A passagem aérea! Não emita seu bilhete antes de ter montado seu roteiro e definido os meios de transporte dentro da Europa. Adquirir uma passagem por impulso pode causar grandes problemas logísticos na sua viagem.

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