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Estive lá – Quênia e Tanzânia

junho 13, 2012 in Estive Lá, Todos os Posts

Por Claudine Blanco.

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AFRICA DOS MEUS SONHOS

Capítulo II – Quênia e Tanzânia

Quem já leu meu post sobre a África do Sul (confira aqui), irá entender que o continente africano para mim é um destino especial, a realização de um sonho de criança, que na primeira vez vivido foi paixão instantânea, e que nessa volta a Quênia e Tanzânia se transformou em amor verdadeiro.

Nesse post vou relacionar os principais pontos a serem conhecidos destes dois países e a maneira como eu o fiz, contudo, existem várias opções de logística para se chegar a cada um desses lugares, as quais podem ser feitas de diversas maneiras, com bastante ou pouco tempo, de carro ou de avião, e não necessariamente existe um modo ideal de se fazer isso, desde que você conheça absolutamente tudo.

Para fazer esse roteiro, o ideal é fazer um país primeiro e depois voltar em uma próxima oportunidade para fazer o outro. Porém, quando não se tem muito tempo disponível – como era o meu caso – e opta-se por fazer os dois países de uma só vez, pode ser um pouco corrido, mas não deixa de ser uma experiência inesquecível.

Minha viagem começou pelo Quênia. Cheguei à África por Johannesburg, em um vôo de 8 horas desde São Paulo, e reembarquei em outro voo de cerca de 4 horas até Nairóbi, capital do Quênia. Pernoitamos na cidade e nos preparamos para a saída no dia seguinte.

Logo cedo, nosso guia nos aguardava em um veículo 4×4 com destino à reserva de Massai Mara, a principal do Quênia. Desde o momento em que saímos da cidade já percebi que seria uma grande aventura! Nossa primeira parada foi no Rift Valley, onde avistamos um pedacinho dessa fenda que segue por mais de 5.000 km.

Diferente do Kruger Park, em que saíamos em determinados horários para fazer safáris e depois retornávamos, a própria viagem até o Massai Mara era o safári em si. Ao longo do percurso de 270 km, paramos para tirar milhares de fotos, de modo que a viagem estendeu-se ao longo do dia inteiro (acredito que ela tenha durado umas 5 horas, mas é difícil manter-se a noção do tempo quando se está tão maravilhado).

Nunca em minha vida tinha visto tantos animais juntos: eram milhares deles espalhados pelas planícies! Uma infinidade de gnus, zebras, gazelas e vários tipos de antílopes, que, juntos, formam a maior concentração de animais dali, responsável pelo maior evento natural de movimentação animal, a tão famosa migração. De dezembro a março eles partem em busca de pastagens, do Massai Mara (Quênia) para o Serengueti (Tanzânia), e de julho a novembro eles fazem o inverso, passando pelo Rio Mara e seus crocodilos, em um arriscado percurso de quase 1.000 km.

E é lógico que atrás desses animais vêm também todos os outros, inclusive os Big Five. Assim, nessas ocasiões, a observação da vida animal é fácil e abundante: não se vê apenas um leão, uma girafa, um elefante… Eles são muitos! Com animais por toda parte, foram dias e dias de safáris, muitas e muitas fotos e, é claro, muitos pores do sol.


Além dos safáris, no Quênia, uma das coisas mais bacanas que fiz foi visitar uma tribo Massai. Poder ver como eles vivem, visitar suas casas e conhecer sua história, foi incrível!

Na sequência da viagem, atravessamos a fronteira entre Quênia e Tanzânia de carro, trajeto que também pode ser feito de avião, retornando-se a Nairóbi.  Contudo, a forma como fizemos, apesar de mais longa, nos possibilitou conhecer um pouco mais a vida na Tanzânia, cruzando por vilarejos ao longo do trajeto e encontrando o povo local.

Fomos direto para o Parque Nacional do Serengueti, que é o maior da Tanzânia. Lá também a concentração de animais é imensa, possibilitando muitas experiências em meio à vida selvagem


Dentro da Tanzânia, a maior parte das locomoções nós fizemos pelo ar, as quais nos proporcionaram uma experiência incrível: sobrevoamos milhares de animais em pequenas avionetas (pequena mesmo, viu gente! E é preciso tomar cuidado, porque nelas há muita restrição quanto ao peso da bagagem).

De lá de cima avistamos a cratera de N’Gonrongoro, declarada Patrimônio Mundial – datada de 2 milhões de anos, com 19 Km largura e 600 m profundidade, ela mantém sua vida selvagem preservada. Também avistamos o monte Kilimanjaro, antigo vulcão que faz fronteira com o Quênia e que tem o seu topo, a quase 6.000 m de altura, coberto de neve.

Na Tanzânia também tivemos a experiência de poder ficar em um dos Lodges mais tops da África, o Singita Faru Faru. Se alguém duvidar que aquele lugar exista, creia, ele existe sim e vale cada centavo.

Do Serengueti fomos até Arusha, a capital da Tanzânia, e de lá pegamos um voo de aproximadamente 1h30 até Zamzibar. A vista do avião na chegada à ilha é tirar o fôlego!

Essa pequena ilha da Tanzânia de influência muçulmana, localizada no oceano Índico, é um paraíso. Suas águas cristalinas e seus resorts luxuosos, sem dúvida, são uma boa pedida para descansar à beira mar depois de tantas aventuras em meio à vida selvagem.

 

Tombada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, a parte velha da cidade, chamada Cidade de Pedra (Stone Town), com suas ruelas e famosas portas é um capitulo à parte.

Enfim, hora de voltar para casa… Desta vez trazendo na bagagem, além de muitas lembranças, a coragem necessária para enfrentar uma nova vida. Definitivamente a África é um lugar surpreendente! E eu sabia que iria voltar em breve.

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Estive lá – África do Sul

junho 12, 2012 in Estive Lá, Todos os Posts

Por Claudine Blanco.

ÁFRICA DOS MEUS SONHOS

Capítulo I – África do Sul

Quando criança, eu assistia a vários documentários mostrando a África que, na maioria das vezes, eram sobre a vida dos animais. Mas, apesar de eu gostar bastante de ver os animais, o que mais me chamava a atenção era sempre a paisagem, principalmente quando aparecia o pôr do sol. Aquelas cores, a savana, aqueles animais caminhando e aquela bola de fogo ao fundo me encantavam e eu pensava se algum dia veria aquilo ao vivo.

A primeira vez que estive na África, em 2006, eu mal acreditava que aquilo estava acontecendo: eu veria meu primeiro pôr do sol na savana! Definitivamente faltam palavras para descrever aquele momento, mas posso dizer com certeza que foi muito mais do que eu imaginava: foi simplesmente impossível não me apaixonar por aquele lugar.

Meu roteiro dessa primeira vez era a África do Sul, visitando a região do Kruger Park, onde faríamos os tão esperados safáris, depois indo até Sun City, conhecer esse complexo de lazer com seu hotel “6 estrelas” – o famoso The Palace –, e acabando na cidade de Cape Town, mais conhecida por nós como Cidade do Cabo, considerada uma das mais belas do mundo.

Saindo de São Paulo, embarquei pela South African Airways (SAA) com destino a Johannesburg, em um voo direto de apenas 8 horas. Chegando lá, esperado o tempo de conexão, já reembarcamos em um vôo de 45 minutos com destino ao aeroporto de Kmia, em Nelspruit, que cobre a região sul do Kruger Park. Na sequência, pegamos mais um transfer terrestre de aproximadamente 1h30 até o nosso lodge na reserva privada de Sabi Sands. Existem outros aeroportos locais que cobrem o centro (Hoedspruit) e a região norte (Phalaborwa) do Parque, além de haver alguns lodges que possuem pistas de pouso particulares. Há também a possibilidade de ir de Johannesburg até a região do Kruger Park de carro, em uma viagem de aproximadamente 5 horas.

O Kruger Park, situado ao norte da África do Sul, é conhecido como o maior parque nacional do país, com aproximados 400 km de extensão, e é indubitavelmente o mais procurado pelos turistas que querem ter a experiência de fazer um safári na África. Além do parque propriamente dito, que é uma região cercada e demarcada, existem nas redondezas várias áreas privativas, chamadas de Reservas, onde fica a maior parte dos hotéis, que são chamados de lodges.

Existem vários tipos de lodges, sendo alguns bem luxuosos, com todo conforto que um hotel 5 estrelas é capaz de proporcionar ou até superar – tendo em vista que estamos no meio da savana. Independente de a sua escolha ser mais ou menos luxuosa, o que com certeza esses lodges irão lhe proporcionar é a pura experiência do safári: sempre ao amanhecer e ao entardecer seu destino será partir em jipes 4×4 à procura dos animais espalhados pela savana. Chamados de Game Safaris (por que definitivamente é um jogo), o objetivo é poder ver de perto o maior numero possível de animais em seu habitat natural. Zebras, girafas, hipopótamos, gnus, chitas, uma variedade imensa de antílopes e, obviamente, os tão sonhados Big Five.

Maquinas fotográficas a postos não dão conta quando damos de cara com leões, leopardos, rinocerontes, elefantes e búfalos. Eles são denominados Big Five por que são os maiores, os mais perigosos e os mais difíceis animais de serem caçados (antigamente, quando era permitido). Sorte de quem consegue ver todos esses em uma única viagem…. Eu tive!

Depois de tanta sorte e de tanto apreciar o tão sonhado pôr do sol, seguimos de volta até Johannesburg e tomamos um transfer terrestre de aproximadamente 2 horas até o complexo de Sun City. Inaugurado em 1979, como realização do sonho de um magnata do ramo hoteleiro, esse complexo de entretenimento e lazer conta com hotéis, restaurantes, teatro e cassino. E é lá que está o famoso hotel The Palace, considerado o único hotel “6 estrelas” da África. Exageros à parte, esse hotel temático encanta e, com certeza, é capaz de proporcionar momentos inesquecíveis de lazer para toda a família.

Nossa viagem continuou até Cape Town, em um vôo de aproximadamente 2h10 desde Johannesburg. Cidade que a principio foi colonizada pelos Holandeses e depois passou definitivamente para o domínio Inglês, Cape Town é a segunda maior cidade da África do Sul e um de seus mais importantes pólos industriais e comerciais, visto que abriga uns dos principais portos do país.  Mas, o que a torna popular para os turistas é a sua indiscutível beleza, com destaque para o seu principal cartão-postal: a famosa Table Mountain (montranha da mesa), um paredão que protege a cidade.

Em Cape Town há inúmeros passeios e atrativos que se pode conhecer. Mas cuidado pessoal: embora alugar um carro pareça interessante, o melhor mesmo é ir em tours, pois a estrada é mão inglesa e dirigir do lado contrário pode ser uma aventura muito perigosa para nós brasileiros!

Logo no primeiro dia fiz um city tour visitando os principais pontos, até chegar, no fim da tarde, à Table Mountain, de onde peguei um teleférico e subi até o seu platô para avistar a cidade toda e  contemplar o pôr do sol de um ponto privilegiado. Passeio imperdível!

Na cidade aproveitei também para passear a pé pelo Waterfront, região do porto onde há inúmeras lojas e restaurantes.

Relembrando as aulas do colégio, peguei a estrada, num tour com destino ao Cabo da Boa Esperança (Cape of Good Hope), também conhecido como Cabo das Tormentas – um importante marco, pois é onde os oceanos Atlântico e Indico se encontram, facilitando assim o tão historicamente famoso Caminho das Índias, além de proporcionar paisagens deslumbrantes que são abrigo de animais marinhos. O caminho até lá vai margeando o Atlântico e passa por várias praias, sendo possível fazer uma parada na ilha das focas e na pinguineira – diversão garantida para crianças e adultos.

A 50km de Cape Town visitei também a região das famosas vinículas Sul Africanas, nos arredores da charmosa cidade de Stellenbosch. Não há amante de vinhos que resista!

Para os que possuem mais tempo para conhecer a região, ainda há muitas outras atrações. Em frente à cidade de Cape Town está a Ilha Robben, conhecida por ser a prisão onde ficaram alguns dos mais famosos presos políticos, como Nelson Mandela na época do Apartheid. Outra boa pedida é fazer uma extensão para a Rota Jardim, que vai de Cape Town até Port Elizabeth (716 km), passando pelo maior bungee jumping do mundo (216 m) na Bloukrans River Bridgemas, próxima à cidade de Plettenberg Bay – essa eu espero contar em uma próxima viagem!

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AGOSTO: Natureza resplandece no verão do Alasca (EUA)

junho 1, 2012 in Quando Viajar, Todos os Posts

por Natália Viana

Abrangendo uma área que vai do Círculo Polar Ártico às margens da baía de Kachemak, o Alasca é o maior estado norte-americano e não faz fronteiras com nenhum outro estado do mesmo país, o que lhe confere uma atmosfera de santuário isolado. Inclusive, tem sido exatamente tal isolamento o principal responsável pela preservação de sua vida natural quase que intocada: são mais de 120 milhões de acres de florestas, sendo apenas 1% do território habitado.

Assim sendo, quando se ouve falar em Alasca, muitas pessoas imaginam um local inóspito, coberto de gelo por todos os lados, castigado por rigorosas temperaturas gélidas a maior parte do ano e habitado apenas por ursos polares, focas e alguns escassos esquimós. Poucos sabem que, na verdade, o Alasca trata-se de um dos destinos mais incríveis do planeta, que esconde riquezas e diversidade.

Sua vida animal abundante inclui ursos pardos, ursos negros americanos, alces, águias, leões marinhos, morsas, orcas, baleias jubarte e baleias azuis – o maior animal do mundo.  Seus variados ecossistemas alternam-se entre tundras secas, florestas úmidas, geleiras e até um deserto com dunas de areia.

Suas inusitadas e interessantes características geográficas, somadas ao fato de que lá, no verão o sol brilha durante 24 horas e, no inverno, a noite reina absoluta, fizeram com que o Alasca ficasse conhecido como a “terra dos contrastes”. Aliás, são esses extremos de luz solar que fazem com que o mês de agosto, quando o verão já está no fim, seja o ideal para quem quer conhecer o Alasca, pois é quando há um maior equilíbrio entre dia e noite e as temperaturas ainda são amenas.


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Estive lá – Patagônia Argentina Andina: Parque Nacional Los Glaciares

janeiro 17, 2012 in Estive Lá, Todos os Posts

Por Natália Viana.

Parque Nacional Los Glaciares: Declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1981, o segundo maior parque nacional da Argentina, com seus 13 mil km² de extensão dominados por centenas de geleiras e alguns dos mais belos cumes andinos, é dividido em três zonas: a zona central, localizada entre os lagos Argentino e Viedma, é onde está o maior glacial da América do Sul, o Glaciar Upsala; a zona sul, próxima ao Lago Argentino, é onde se encontra o Glaciar Perito Moreno, a mais famosa e espetacular geleira do continente; e a zona norte do Parque corresponde à região do Cerro Fitz Roy, muito procurada pelos amantes de trekking e escalada. As zonas sul e central do Parque têm como cidade-base El Calafate e, a zona sul, El Chaltén Read the rest of this entry →

Descubra – Entenda a Patagônia

janeiro 13, 2012 in Descubra, Todos os Posts

Por Natália Viana.

“É pouco provável imaginar algo mais belo que estes lugares.” – Foram as palavras do famoso naturalista inglês Charles Darwin, em 1833, ao visitar a Patagônia.

A Patagônia é uma jóia localizada no sul da América do Sul, que abrange quase um terço dos territórios do Chile e da Argentina. São cerca de 800 mil quilômetros quadrados de território rico em belezas naturais pouco exploradas, de atmosfera inóspita e misteriosa.

Devido à sua enorme extensão, muitas pessoas ficam em dúvida sobre “onde começa e onde termina a Patagônia”. Para contribuir com a confusão, muitas agências de viagem ignoram a geografia e denominam como Patagônia apenas sua porção mais austral, onde ficam os famosos ‘glaciares’. Assim, muitos desconhecem, por exemplo, que a Região dos Lagos também faz parte da Patagônia.

Por isso, vim convidá-los a ‘descobrir’ a Patagônia, a entender suas divisões, subdivisões, contrastes e particularidades. Read the rest of this entry →