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Estive lá – África do Sul

junho 12, 2012 in Estive Lá, Todos os Posts

Por Claudine Blanco.

ÁFRICA DOS MEUS SONHOS

Capítulo I – África do Sul

Quando criança, eu assistia a vários documentários mostrando a África que, na maioria das vezes, eram sobre a vida dos animais. Mas, apesar de eu gostar bastante de ver os animais, o que mais me chamava a atenção era sempre a paisagem, principalmente quando aparecia o pôr do sol. Aquelas cores, a savana, aqueles animais caminhando e aquela bola de fogo ao fundo me encantavam e eu pensava se algum dia veria aquilo ao vivo.

A primeira vez que estive na África, em 2006, eu mal acreditava que aquilo estava acontecendo: eu veria meu primeiro pôr do sol na savana! Definitivamente faltam palavras para descrever aquele momento, mas posso dizer com certeza que foi muito mais do que eu imaginava: foi simplesmente impossível não me apaixonar por aquele lugar.

Meu roteiro dessa primeira vez era a África do Sul, visitando a região do Kruger Park, onde faríamos os tão esperados safáris, depois indo até Sun City, conhecer esse complexo de lazer com seu hotel “6 estrelas” – o famoso The Palace –, e acabando na cidade de Cape Town, mais conhecida por nós como Cidade do Cabo, considerada uma das mais belas do mundo.

Saindo de São Paulo, embarquei pela South African Airways (SAA) com destino a Johannesburg, em um voo direto de apenas 8 horas. Chegando lá, esperado o tempo de conexão, já reembarcamos em um vôo de 45 minutos com destino ao aeroporto de Kmia, em Nelspruit, que cobre a região sul do Kruger Park. Na sequência, pegamos mais um transfer terrestre de aproximadamente 1h30 até o nosso lodge na reserva privada de Sabi Sands. Existem outros aeroportos locais que cobrem o centro (Hoedspruit) e a região norte (Phalaborwa) do Parque, além de haver alguns lodges que possuem pistas de pouso particulares. Há também a possibilidade de ir de Johannesburg até a região do Kruger Park de carro, em uma viagem de aproximadamente 5 horas.

O Kruger Park, situado ao norte da África do Sul, é conhecido como o maior parque nacional do país, com aproximados 400 km de extensão, e é indubitavelmente o mais procurado pelos turistas que querem ter a experiência de fazer um safári na África. Além do parque propriamente dito, que é uma região cercada e demarcada, existem nas redondezas várias áreas privativas, chamadas de Reservas, onde fica a maior parte dos hotéis, que são chamados de lodges.

Existem vários tipos de lodges, sendo alguns bem luxuosos, com todo conforto que um hotel 5 estrelas é capaz de proporcionar ou até superar – tendo em vista que estamos no meio da savana. Independente de a sua escolha ser mais ou menos luxuosa, o que com certeza esses lodges irão lhe proporcionar é a pura experiência do safári: sempre ao amanhecer e ao entardecer seu destino será partir em jipes 4×4 à procura dos animais espalhados pela savana. Chamados de Game Safaris (por que definitivamente é um jogo), o objetivo é poder ver de perto o maior numero possível de animais em seu habitat natural. Zebras, girafas, hipopótamos, gnus, chitas, uma variedade imensa de antílopes e, obviamente, os tão sonhados Big Five.

Maquinas fotográficas a postos não dão conta quando damos de cara com leões, leopardos, rinocerontes, elefantes e búfalos. Eles são denominados Big Five por que são os maiores, os mais perigosos e os mais difíceis animais de serem caçados (antigamente, quando era permitido). Sorte de quem consegue ver todos esses em uma única viagem…. Eu tive!

Depois de tanta sorte e de tanto apreciar o tão sonhado pôr do sol, seguimos de volta até Johannesburg e tomamos um transfer terrestre de aproximadamente 2 horas até o complexo de Sun City. Inaugurado em 1979, como realização do sonho de um magnata do ramo hoteleiro, esse complexo de entretenimento e lazer conta com hotéis, restaurantes, teatro e cassino. E é lá que está o famoso hotel The Palace, considerado o único hotel “6 estrelas” da África. Exageros à parte, esse hotel temático encanta e, com certeza, é capaz de proporcionar momentos inesquecíveis de lazer para toda a família.

Nossa viagem continuou até Cape Town, em um vôo de aproximadamente 2h10 desde Johannesburg. Cidade que a principio foi colonizada pelos Holandeses e depois passou definitivamente para o domínio Inglês, Cape Town é a segunda maior cidade da África do Sul e um de seus mais importantes pólos industriais e comerciais, visto que abriga uns dos principais portos do país.  Mas, o que a torna popular para os turistas é a sua indiscutível beleza, com destaque para o seu principal cartão-postal: a famosa Table Mountain (montranha da mesa), um paredão que protege a cidade.

Em Cape Town há inúmeros passeios e atrativos que se pode conhecer. Mas cuidado pessoal: embora alugar um carro pareça interessante, o melhor mesmo é ir em tours, pois a estrada é mão inglesa e dirigir do lado contrário pode ser uma aventura muito perigosa para nós brasileiros!

Logo no primeiro dia fiz um city tour visitando os principais pontos, até chegar, no fim da tarde, à Table Mountain, de onde peguei um teleférico e subi até o seu platô para avistar a cidade toda e  contemplar o pôr do sol de um ponto privilegiado. Passeio imperdível!

Na cidade aproveitei também para passear a pé pelo Waterfront, região do porto onde há inúmeras lojas e restaurantes.

Relembrando as aulas do colégio, peguei a estrada, num tour com destino ao Cabo da Boa Esperança (Cape of Good Hope), também conhecido como Cabo das Tormentas – um importante marco, pois é onde os oceanos Atlântico e Indico se encontram, facilitando assim o tão historicamente famoso Caminho das Índias, além de proporcionar paisagens deslumbrantes que são abrigo de animais marinhos. O caminho até lá vai margeando o Atlântico e passa por várias praias, sendo possível fazer uma parada na ilha das focas e na pinguineira – diversão garantida para crianças e adultos.

A 50km de Cape Town visitei também a região das famosas vinículas Sul Africanas, nos arredores da charmosa cidade de Stellenbosch. Não há amante de vinhos que resista!

Para os que possuem mais tempo para conhecer a região, ainda há muitas outras atrações. Em frente à cidade de Cape Town está a Ilha Robben, conhecida por ser a prisão onde ficaram alguns dos mais famosos presos políticos, como Nelson Mandela na época do Apartheid. Outra boa pedida é fazer uma extensão para a Rota Jardim, que vai de Cape Town até Port Elizabeth (716 km), passando pelo maior bungee jumping do mundo (216 m) na Bloukrans River Bridgemas, próxima à cidade de Plettenberg Bay – essa eu espero contar em uma próxima viagem!

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Acontece – Mauritânia une esforços para reviver seu turismo

dezembro 10, 2011 in Acontece, Todos os Posts

Saiu na Folha:

O terrorismo no Sael e os temores na Europa afugentaram os turistas da Mauritânia, um país situado a noroeste da África que costuma receber turistas em busca de paisagens desérticas e verdes oásis.

Estes medos surgiram principalmente depois dos assassinatos e sequestros de europeus, ocorridos nos últimos anos por grupos ligados à Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).

Dunas de areia douradas da Mauritânia

 

O assassinato de quatro turistas franceses em dezembro de 2007 nos arredores de Aelg, ao sul de Nouakchott, e de um americano em junho de 2009, mais os sequestros nesse mesmo ano de três espanhóis e um casal de italianos, despertaram um sentimento de insegurança entre os turistas ocidentais.

De todos estes fatos, a morte dos quatro franceses tenha sido talvez o maior responsável pela péssima impressão deixada nos estrangeiros, gerando além disso a anulação quase imediata do rali Paris-Dacar, que atravessava todo ano o território mauritano.

Esta anulação foi uma decisão do ministério de Relações Exteriores francês, que também desaconselhou às operadoras francesas organizar viagens para Mauritânia.

“Foram sobretudo as decisões políticas que levaram a esta situação”, disse Jadiyetu Mint Dua, diretora-geral do Escritório Nacional de Turismo (ONT), que acredita que “é preciso relativizar esta ameaça de segurança porque ela existe em todos os países do mundo”.

Uma posição compartilhada por Idumu Ould Abderrahman, presidente de uma empresa turística, já que, segundo ele, o problema real do turismo está na “falsa imagem” do país no exterior.

“A imprensa estrangeira, sobretudo a europeia, apresenta nosso país como perigoso em nível de segurança”, explica Abderrahman, sustentando que o ocorrido com o rali Paris-Dacar foi “um complô fomentado por grandes empresas automobilísticas europeias que buscavam a todo custo levar os grandes ralis para a América Latina onde têm grandes interesses”.

Para pôr fim à crise do setor, a ONT desenvolveu em 2010 um plano de marketing que tenta impulsionar a oferta turística e a expandir para novos países como Bélgica, Alemanha, Itália, Espanha e Estados Unidos e para os asiáticos.

PARAÍSO DESESTRUTURADO

A Mauritânia possui muitas paisagens desérticas com dunas de areia dourada, oásis aos pés das montanhas e uma rica herança cultural, como as antigas cidades de Chinguetti, Ouadane, Tichit, Oualata, classificadas pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade.

Segundo a diretora do ONT, o atrativo destas cidades torna imprescindível que sejam estruturadas para receber os viajantes, adequando a qualidade dos alojamentos e melhorando o transporte público para que os turistas possam visitá-las com facilidade.

Os números da ONT apontam que 50 mil turistas chegaram em 2010 à Mauritânia em voos regulares e pelos pontos terrestres de entrada de Nuadibu (fronteira norte do país), Diama e Rosso (fronteira com o Senegal). Além disso, o Escritório Nacional de Estatísticas, referência oficial, indica que o turismo contribui com 1,5% do PIB, mas a ONT considera que este número esteja muito abaixo da realidade.

Paralelamente às melhorias estruturais, o governo realiza um esforço sustentado e constante para garantir a segurança em todas as partes do país, sobretudo nos lugares frequentados por estrangeiros, sejam turistas ou investidores.

Abderrahman elogia os esforços do ministério e ressalta que outro problema é o alto custo do visto de entrada ao país –152 euros no caso dos franceses, que representam a maioria dos turistas.

“Parece que a renda dos vistos são importantes para o orçamento da Mauritânia”, disse Abderrahman, reconhecendo que Nouakchott gasta enormes somas de dinheiro para tornar o país seguro contra os grupos terroristas e criminosos.

Mauritânia possui muitas paisagens desérticas com dunas de areia dourada e oásis aos pés de montanhas (foto)

Acontece – Vulcão em erupção é atração de acampamento turístico no Congo

novembro 17, 2011 in Acontece, Todos os Posts

Saiu no Terra:

Um parque nacional na República Democrática do Congo criou uma trilha que termina com os turistas passando a noite de frente para um vulcão em erupção.

Os administradores do Parque Nacional de Virunga, no leste do país dizem que a vista é uma oportunidade rara para os visitantes, que podem ver de perto as lavas do vulcão Nyamulagira, que entrou em erupção no início do mês.

Com a ajuda de um especialista do Observatório Vulcanológico de Goma (GVO, na sigla em inglês), o parque organizou uma área de camping considerada segura nas proximidades do vulcão.

A caminhada dura de três a quatro horas. O primeiro grupo a atingir a base perto do vulcão, trazido por uma operadora da Tanzânia, descreveu a experiência como “além de todas as expectativas”.

Em 1989, uma erupção semelhante do Nyamulagira durou nove meses. Em janeiro de 2010, o Nyamulagira também entrou em erupção, mas por apenas alguns dias.

De acordo com o parque, as lavas aumentaram em intensidade, e são emitidas do interior do vulcão em colunas que superam os 200 metros de altura.

“Esta é definitivamente a erupção mais espetacular do Nyamulagira que eu já vi”, disse o especialista do GVO que ajudou a escolher o local das tendas, Dario Tedesco.

“As lavas chegam a 200 metros, 300 metros, a proximidade e a disposição do campo, e o show incrível das luzes da lava incandescente tornam tudo muito especial.”

 

Fonte: http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI5469622-EI188,00-Vulcao+em+erupcao+e+atracao+de+acampamento+turistico+no+Congo.html

Confira abaixo as imagens incríveis exibidas no Jornal da Band

E você, teria coragem de acampar ao lado de um vulcão em erupção?